Apreensões constantes que impactam o meio ambiente

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SOLANO FERREIRA

Durante a COP26, a conferência climática da ONU, o Brasil teve presença destacável como o discurso da indígena rondoniense Txai Surui, que ganhou repercussão mundial e se tornou em nova personalidade mundial em favor do clima, e por outros atores como os senadores que apresentaram modelos que possam aliar produção de alimentos com menor impacto, e do setor do agro que também levou modelos que possam manter a alta produção agrícola com menos emissões de gases poluentes.

O Brasil não pode ficar de fora dessa ampla discussão por diversos fatores. Entre esses, por ser um grande produtor mundial de alimentos e o mundo está ficando escasso de comida; por ter vasta área coberta de floresta tropical; e por ter a maior reserva de água doce potável. São riquezas naturais que precisam ser bem geridas e render economicamente para o nosso país.

Além de participar das discussões, o Brasil precisa saber a importância e o potencial de seu protagonismo nessa pauta. Pela dimensão territorial do país e pelas técnicas agrarias bem aplicadas, haverá possibilidades de crescer em produção sem derrubar florestas que podem servir para a venda de estoque de Carbono, que será produto de gingantesco valor econômico.

Outra vantagem é que existem diversas pesquisas, estudos e experimentam que demonstram modelos de ocupação do espaço agrário que possam mitigar os efeitos nocivos ao planeta. Tudo isso temos e precisa ser melhor valorizado, debatido e articulado com o valor que representa. 

O AUTOR É JORNALISTA

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