Medidas restritivas são necessárias nessa guerra

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SOLANO FERREIRA

Até o fechamento desta edição, Rondônia já contabilizava 101,58 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Desse contingente, 1,91 mil rondonienses já haviam perdido a luta pela sobrevivência travada contra a Covid-19, doença provocada pelo vírus que teve origem na cidade de Wuhan, na China, no final de 2019.

De lá para cá, a situação só tem se agravado, muito mais pela flexibilização das medidas restritivas adotada pela própria população, do que pela falta de alertas e orientações das autoridades sanitárias do Brasil e do mundo.

Diante desse cenário, medidas como a “Operação 3a Onda” realizada no último final de semana, em Porto Velho, são primordiais para que se evite a propagação do vírus na cidade. É na capital rondoniense que está a maioria dos casos de infecção e também dos óbitos provocados pela doença.

Agora, de nada adianta o Poder Público fazer a parte dele se a população continuar banalizando a doença como se vivêssemos a normalidade de antes. Sem a participação da população não há como vencer essa guerra contra um inimigo invisível aos nossos olhos.

E se a população não obedece as medidas restritivas, então as regras têm que ser mais duras, afinal, não é a vida de uma única pessoa que fica em risco quando não se obedece o distanciamento social, mas sim, a vida de todos nós. É isso que precisa ficar bem claro. Se apenas um não se cuidar, toda a população ficará a mercê do vírus. E se amamos nossos parentes e amigos, temos que ter cuidado com a vida deles também e não só com a nossa.

O AUTOR É JORNALISTA

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