A campanha para a eleição de presidente do Senado Federal acontece em 1º de fevereiro e deve se acirrar a partir da próxima semana. Pleiteiam o cargo de presidente, até o momento, o senados Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o Rogério Marinho (PL-).
Aliado de primeira hora do presidente Lula, Pacheco já contabiliza em sua agenda os apoios dos senadores Confúcio Moura (MDB) e Samuel Araújo (PSD). Segundo apurou o site, o senador por Minas Gerais ainda tentou buscar o apoio do senador eleito Jaime Bagatoli (PL), que se manteve fiel ao bolsonarismo e vai apoiar Marinho.
Dos 27 senadores eleitos no dia 2 de outubro, 14 foram apoiados por Bolsonaro. Lula puxou só 8. Os demais se elegeram independentemente de alinhamento aos candidatos que disputam o 2º turno.
Samuel Costa é suplente do senador Marcos Rogério (PL) e assumiu o cargo no final do ano passado. O suplente de senador deixou o PL a assinou ficha de filiação no PSD, partido comandado em Rondônia pelo deputado federal Expedito Neto, filho do ex-senador Expedito Júnior.
Ao assumir o cargo, Samuel fez questão de aparecer ao lado do grupo de senadores que foram até o Palácio do Planalto se solidarizar com o presidente Lula e entregar o documento de pedido de intervenção federal no Distrito Federal em decorrência dos atos de tentativa de invasão a sede do STF, Senado e Câmara.
Na campanha eleitoral ao governo de Rondônia no ano passado, era intenso o comentário de que o Senado teria o apoio de Samuel, mas o cenário político mudou da noite para o dia e até o momento não se sabe o verdadeiro motivo do suplente de senador deixar o PL, de forma relâmpago, e migrar para o PSD, partido de Pacheco.
O MDB, partido de Confúcio Moura, também está na base de Lula, mais um motivo forte para está no palanque de Rodrigo Pacheco na eleição para presidência do Senado.
Rogério Marinho pode chegar aos 44 votos, embora aliados do atual presidente, o senador Rodrigo Pacheco, que tenta se manter no cargo, tenham de 55 a 60 votos de um total de 81 cadeiras no Senado Federal.
A eleição dos membros da Mesa será feita em escrutínio secreto, exigida maioria de votos, presente a maioria da composição do Senado e assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parlamentares com atuação no Senado.
Fonte: Valor&MercadoRO