Lula quer emendas e dinheiro dos Estados para bancar ‘suas’ obras do PAC

Confúcio Moura mencionou que versões anteriores do programa trouxeram “prejuízos” com obras paralisadas

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Rui Costa e o presidente da comissão, senador Confúcio Moura. Foto: Edilson Rodrigues Agência Senado

Parlamentares têm cada vez mais claro que o “Programa de Aceleração do Crescimento” (PAC) não passa de uma jogada esperta do Planalto, que listou as obras previstas nos Estados, quase todas com recursos próprios, junto àquelas indicadas por deputados e senadores em suas emendas e, bingo!, chegou-se ao número impactante de 6,3 mil “obras do governo Lula”. A malandragem ficou evidente com Rui Costa (Casa Civil), o coordenador, dizendo que o “Novo PAC” nada tem de novo. As informações são do Diário do Poder.

— São projetos que preencheram os pré-requisitos de serem atendidos, mas nós não tínhamos recursos suficientes no Orçamento da União para atendê-los. Nós os colocamos na categoria de habilitados para que os senadores e os deputados, através de emendas de bancada, emendas de comissão, emendas de relator, emendas individuais, possam abraçar essas propostas e, eventualmente, colocá-las como selecionadas, através de emendas — declarou.

Presidente da comissão, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) afirmou que o novo PAC pode contribuir para “superar gargalos de infraestrutura que dificultam o desenvolvimento”. Segundo ele, o debate sobre o programa é necessário tratar da devida alocação de recursos e das garantias oferecidas pelo governo.

Ele mencionou que versões anteriores do programa trouxeram “prejuízos” com obras paralisadas no passado e que um “grande problema” identificado foi a burocracia para a liberação de recursos.

— É um programa grandioso, não é fácil tocar toda essa complexidade de projetos que estão em curso, obras grandes e obras menores, mas todas essencialmente necessárias — disse Confúcio.

Fonte: Agência Senado

 

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