Fusão DEM-PSL em Rondônia vai impulsionar fundos eleitoral e partidário para eleições de 2022

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O presidente Jair Bolsonaro e o senador Marcos Rogério, atual presidente do DEM

Prestes  a ser oficializada, a fusão DEM-PSL vai ser tornar uma das maiores legendas do país. A unificação das duas legendas vai impulsionar o fundo partidário nos estados nas eleições de 2022. Em Rondônia, a futura sigla terá um volume extra de recursos do fundo partidário, uma vez que terá candidatura própria ao governo de Rondônia. Nas eleições municipais em Rondônia, as duas legendas receberam, respectivamente, de uma única parcela R$ 716.396,40 ( DEM) e R$ 1.207.500,00 (PSL).

O governador de Rondônia, Marcos Rocha e o presidente Jair Bolsonaro

Os caciques estão de olho nos recursos para impulsionar o número de candidaturas nos estados. O desafio nos próximos dias será de construir uma unidade capaz de dar suporte a uma candidatura concebida para quebrar a polarização entre Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No momento, há no grupo três pretendentes à Presidência da República: o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta (DEM-GO) e o apresentador de TV José Luiz Datena (PSL-SP).

Em Rondônia, a futura legenda deverá abrigar o governador Marcos Rocha (PSL) e o senador Marcos Rogério (DEM). Rocha tem a pretensão de disputar a reeleição, enquanto  Rogério terá a garantia da disputa ao governo com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.

 

Veja como ficará a fusão PSL-DEM no cenário nacional

Deputados: 82 

PSL: 54

DEM: 28

Senadores: 7

PSL: 1

DEM: 6

Governadores: 4 

PSL: 2

DEM: 2

Fundo eleitoral: R$ 320 milhões 

PSL: R$ 199 milhões

DEM: R$ 121 milhões

Fundo partidário: R$ 138 milhões 

PSL: R$ 98 milhões

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