Em 2022, foram abatidos 29,80 milhões de cabeças de bovinos, com alta de 7,5% frente ao ano anterior, após dois anos de retração na atividade. Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2022, foi retomado o abate de fêmeas após três anos de retração, com alta de 19,1% ante o ano anterior. Nesta comparação, houve queda de 8,5% nos preços médios (CEPEA/Esalq). O aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (1,99 milhões de toneladas), na série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O abate de 2,09 milhões de cabeças de bovinos a mais, ante 2021, foi causado por aumentos em 23 das 27 UFs. As maiores altas foram em São Paulo (+529,27 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+320,74 mil cabeças), Minas Gerais (+229,26 mil cabeças), Rondônia (+182,11 mil cabeças), Pará (+171,93 mil cabeças) e Tocantins (+153,95 mil cabeças). Já as maiores quedas ocorreram em Goiás (-22,62 mil cabeças) e Santa Catarina (-5,89 mil cabeças).
Mato Grosso continuou liderando o ranking das UFs do abate de bovinos em 2022, com 15,8% da participação nacional, seguido por São Paulo (11,5%) e Mato Grosso do Sul (11,0%).