Depois de mais de 100 dias de embargo, China retoma importações de carne bovina brasileira

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Carne produzida em Rondônia segue com destino ao mercado internacional por meio do porto Graneleiro

Nesta quarta-feira (15), a Administração Geral de Alfândegas da China publicou um documento em que permite a retomada da importação de carne bovina do Brasil. As informações foram publicadas na agência de notícias  Thomson Reuters e confirmadas pelo secretário de Relações Exteriores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Orlando Ribeiro.

Segundo Ribeiro, a suspensão do embargo é completa. O único critério de corte é o Certificado Sanitário Internacional (CSI).

Lotes de carne bovina com o CSI emitidos entre dia 4 de setembro e 14 de dezembro, não serão aceitos. “Se uma carne tiver sido produzida na semana passada e certificada hoje, por exemplo, está liberada. A data de corte é a certificação, o CSI”, disse.

Maior exportador de carne bovina do mundo, o Brasil ficou temporariamente impedido de importar para a China no dia 4 de de setembro, depois de dois casos atípicos de “mal da vaca louca” serem registrados em território brasileiro, um em Minas Gerais e outro em Mato Grosso.

As autoridades brasileiras, cumprindo o protocolo sanitário que consta no acordo comercial entre os dois países, suspenderam as exportações à China, seu principal parceiro comercial. Entretanto, a carne que já estava nos portos em direção à Ásia continuou a ser exportada, até parte dela ser barrada pela alfândega chinesa.

O protocolo sanitário, que consta no acordo comercial entre os dois países, prevê a normalidade das negociações após investigação dos casos por um laboratório internacional, como foi feito pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no Canadá.

Fonte: Canal Rural

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