BNDES busca mediar embate sobre exploração na foz do Rio Amazonas

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Reunião do Conselho Orientador do Fundo Amazonas na sede do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciou estudos sobre a viabilidade da exploração de petróleo na Margem Equatorial, que inclui a foz do Rio Amazonas. Anteontem, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, citou o potencial econômico da província petrolífera. Embora não tenha sido enfático na defesa do avanço da atividade exploratória na região, Mercadante destacou a distância do local onde a Petrobras planeja atuar inicialmente, em torno de 540 quilômetros da costa do País –, o que já havia sido assinalado em declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O tema tem dividido o governo ao contrapor Ibama e Ministério do Meio Ambiente, de um lado, à Petrobras e Ministério de Minas e Energia, de outro. O Ibama negou a licença ambiental para a Petrobras perfurar um poço exploratório no litoral do Amapá, impondo a realização de novos estudos à estatal. Ela mantinha sonda, navios e pessoal para atuar no local há quase seis meses, a um custo estimado de US$ 1 milhão por dia, conforme mostrou o Estadão/Broadcast. A força-tarefa está sendo desmobilizada temporariamente.

Fonte: Estado de São Paulo

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