A instalação de indústrias em Porto Velho evidencia o crescimento do setor e traz investimentos para Rondônia. Com objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico do Estado, o Governo de Rondônia atrai investimentos ao conceder incentivo fiscal deliberado e aprovado pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado de Rondônia (Conder), que integra a estrutura da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec).
O anúncio da instalação, desta vez de uma fábrica de fertilizantes, ocorreu na terça-feira (30), em solenidade realizada no Palácio Rio Madeira (PRM), sede do Governo de Rondônia. O governador Marcos Rocha recepcionou os executivos da empresa, uma das maiores do agronegócio brasileiro, sendo eles: o diretor de Logística e Operações, Claudinei Zenatti, e o executivo de Relações Institucionais Ricardo Tomczyk. A empresa foi contemplada com incentivo tributário de 85% sobre o crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A fábrica de fertilizantes já está em plena operação, com capacidade para produção de 40 mil toneladas e com expectativa de ampliação.
O executivo Ricardo Tomczyk esclareceu, “trouxemos um investimento em torno de R$ 82 milhões e hoje o nosso empreendimento gera 55 empregos diretos em Porto Velho, mas deve aumentar ao longo do processo de produção”. Já o diretor de Logística e Operações da empresa, Claudinei Zenatti afirmou que “o mais importante é que agora o fertilizante está mais perto do produtor. Rondônia deixou de ser o fim da linha da cadeia logística de distribuição para ser o início, o que traz uma economia ao produtor que não precisa mais importar o produto”, pontuou.
PRODUÇÃO
Ainda de acordo com a empresa, 80% da produção de fertilizantes minerais e adubos é destinada para Rondônia e 20% para fora do Estado. Para o governador Marcos Rocha, “a chegada da indústria contribui para o fomento do agronegócio, que é uma das metas do estado de Rondônia. É com esse conceito que esperamos continuar no caminho do desenvolvimento. Somos um Estado produtor de alimentos e assim estamos crescendo. Temos vários países como Arábia Saudita, Emirados Árabes, China, Japão e Coréia interessados em tudo o que produzimos”, ressaltou.
Fonte: Secom