O consumo de álcool ao volante é uma das principais causas de sinistros fatais. Estados como Acre, Rondônia e Mato Grosso registram as maiores taxas de autuações por alcoolemia — o que pode refletir ações mais intensas de fiscalização. Por outro lado, estados com baixos índices, como Ceará, Rio de Janeiro e Bahia, podem estar enfrentando déficit de fiscalização, e não necessariamente melhores comportamentos no trânsito.
Os dados são do IRIS- Indicadores Rodoviários Integrados de Segurança, divulgado neste final de semana. Toda a avaliação teve como base os dados oficiais como Renaest (Registro Nacional de Estatísticas de Trânsito), Datasus, Senatran (Secretaria Nacional, IBGE, CNT, Polícia Rodoviária Federal e Detrans. O estudo completo pode ser consultado no painel interativo do IRIS pelo endereço https://onsv.shinyapps.io/iris/.
A análise mostra que grande parte dos municípios ainda não está formalmente integrada ao SNT, mesmo após mais de 25 anos da criação do Código de Trânsito Brasileiro. Essa ausência impede que muitos municípios tenham autonomia para exercer funções essenciais como engenharia de tráfego, educação para o trânsito e fiscalização. Estados como Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal se destacam por apresentar altos índices de integração municipal, enquanto Tocantins e Piauí ainda enfrentam deficiências estruturais.
Fonte: Redação Valor&Mercado RO








