Os dados da edição 2023 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública indicam crescimento de Mortes Violentas Internacional (MVI) em seis Unidades da Federação (UF): Amapá (39,8%), Mato Grosso (8,1%), Mato Grosso do Sul (6,2%), Pernambuco (6,2%), Minas Gerais (3,7%) e Alagoas (1,4). Os números foram divulgados neste quinta-feira (18.07). Eis a íntegra da publicação.
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Já no Maranhão, a taxa de mortes manteve-se estável e, em outras 20 UF, houve redução,
sendo que as maiores reduções foram verificadas em Rondônia (-14,2%), Rio Grande do
Norte (-13,9%) e Paraná (-12,8%).
Quando observada a média brasileira, verificamos que 18 UF mantêm taxas acima da média nacional: Acre, Rio de Janeiro, Paraíba, Roraima, Maranhão, Espírito Santo, Tocantins, Rondônia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Pará, Ceará, Amazonas, Alagoas, Pernambuco, Bahia e Amapá.
Para o cálculo das taxas de vitimização por mil policiais da ativa, foram considerados os efetivos totais das Polícias Civis e Militares informados pelas Unidades da Federação ao
Ministério da Justiça e Segurança Pública através da Pesquisa Perfil das Instituições de Segurança Pública 2023 (ano-base 2022).
O dado referente a 2022 foi utilizado para o cálculo das taxas de ambos os anos, uma vez que este é o dado mais recente disponível da Pesquisa Perfil. Para o cálculo da taxa total do Brasil, foi desconsiderado o efetivo da Polícia Civil de Minas Gerais, visto que os dados de vitimização não foram disponibilizados pela instituição. Devido à indisponibilidade de parte dos dados, as taxas de Minas Gerais foram calculadas considerando apenas o efetivo das PM para ambos os anos, de São Paulo considerando apenas o efetivo da PM em 2023, e de Rondônia considerando apenas o efetivo da PC em 2023.
Fonte: Redação Valor&MercadoRO