Se reinventando e resistindo à crise

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Em que pese o desarranjo provocado pela pandemia do novo coronavírus, que devastou a economia de estados e países mundo a fora, além do superávit da balança comercial, puxado pelo setor agropecuário, Rondônia tem outros números para comemorar. Este também é um sinal de que a economia estado ainda não foi contaminada — ou se foi, o contágio se deu em pequena dose. Trata-se do balanço divulgado pela Junta Comercial de Rondônia (Jucer) sobre à abertura e fechamentos de empresas.

Os números apresentados referentes ao ano passado, dão uma pista de que apesar da turbulência, o setor comercial rondoniense continua firme e resistindo à crise. Em 2020, o registro de empresas foi maior do que o percentual daquelas que deram baixa em seus cadastros, comparado a 2019.

No primeiro caso, o incremento foi de 11,8%, enquanto que no segundo, a desativação de empresas foi de 6,17%. Ou seja, o número de empresas que abriram em Rondônia e se mantiveram ativa no mercado foi 5,63 pontos percentuais acima das que fecharam as portas em 2020.

O que é que esses números nos revelam? Eles mostram claramente que o comércio em Rondônia ainda está em franca expansão e se reinventando no meio da pandemia para manter — e até abrir — novos postos de trabalhos, como que se blindando do vírus.

A prosperidade do setor também nos revela a confiança que o empreendedor rondoniense deposita na economia do estado. E essa confiança não pode ser quebrada, muito pelo contrário, ela tem que ser incentivada e estimulada!

O AUTOR É JORNALISTA E EDITOR-CHEFE DO DIÁRIO DA AMAZÔNIA

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