Rondônia volta ao 1º lugar na produção de estanho; 11,4 mil toneladas renderam royalties de R$ 16 milhões

Rondônia passou de R$ 641,3 milhões em 2019 para R$ 867 milhões em 2020

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Bom Futuro, a maior mina a céu aberto do mundo, é fonte do minério de estanho. Foto Esio Mendes/Secom

Rondônia se mantém na 1ª posição entre os produtores brasileiros do minério de estanho (cassiterita), com 11,4 mil toneladas bruta e pureza de 74,58%. Em 2020, o minério proporcionou o faturamento de R$ 360,5 milhões, 15,84% a mais do que no ano anterior, quando alcançou R$ 311,2 milhões.

O Amazonas está em 2º com 5,94 mil t com teor de 48% vendidas a R$ 345,8 mil. A produção nacional chegou a 22,24 mil t. Abaixo de Rondônia e do Amazonas vêm o Pará (3,88 mil t), Minas Gerais (527,7 t) e Mato Grosso (480,4 t).

Os dados constam no Anuário Mineral Brasileiro (Principais substâncias metálicas) 2020, ano base 2019, editado pela Agência Nacional de Mineração, ex-Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Segundo informou  o titular  da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), Luís Fernando Pereira da Silva, a arrecadação a título de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) recebida em 2020 pelo Estado de Rondônia totalizou R$ 16,3 milhões.

Informações do banco de dados da Sefin sustentam que a comercialização de minérios em Rondônia passou de R$ 641,3 milhões em 2019 para R$ 867 milhões em 2020, “mesmo sob a atipicidade decorrente da pandemia”. Além do aumento no repasse dos royalties, houve também aumento de arrecadação de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das empresas que compõem o setor, aumentando de R$ 15,9 milhões em 2019 para R$ 22,5 milhões em 2020.

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