As ações federais de repressão ao garimpo ilegal ao longo do Rio Madeira, no Estado do Amazonas, avançaram ontem pelo segundo dia, com a destruição de todos os equipamentos encontrados pelos agentes da Operação Uiara. O Estadão acompanha as ações de fiscalização no local.
Ao menos 31 balsas e 69 dragas, que são os equipamentos usados para sugar o leito do rio, já foram destruídas pela operação, que reúne agentes de Polícia Federal, Ibama, Marinha e Aeronáutica. O que se pretende com esse gesto, que é frequentemente criticado pelo presidente Jair Bolsonaro, é inviabilizar o maquinário utilizado para a prática do crime ambiental.
Legislação
A ação tem previsão legal e é regulamentada. O prejuízo financeiro causado aos donos dos equipamentos acaba retardando os planos dos empresários do garimpo de retomarem as operações. Apesar da estrutura precária das balsas que diariamente é enfrentada pelos garimpeiros que operam os equipamentos – muitas vezes acompanhados de suas famílias -, geralmente eles não são os donos do equipamento. Trata-se, na maioria dos casos, de pessoal que presta serviços para terceiros que financiam a operação.
Fonte: Época