O nosso porto seguro

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Indo na contramão do que ocorre no país, Rondônia tem dado provas de que, por aqui, o estado vem conseguindo recuperar sua economia e, até gerar empregos, num momento em que a maioria dos estados brasileiros vivem uma retração econômica. 

Todos os indicadores divulgados referentes a 2020 mostram um estado com números otimistas e, o que é mais importante, sinalizam um desenvolvimento, mesmo em um ano onde a pandemia do novo coronavírus foi dominante.

Esse otimismo não é à toa. Até mesmo situações que pareciam irreversíveis por causa da pandemia, foram contornadas fechando o ano com números favoráveis. É o caso da taxa de desemprego, disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

De março a abril do ano passado, por causa da pandemia, 7,02 mil postos de trabalhos foram fechados no estado, isso equivale a 2,9% dos trabalhadores com carteira assinada no período. No entanto, os números do CAGED mostram que mesmo com o agravamento da crise sanitária nos meses seguintes, o estado conseguiu reverter esse quadro negativo. 

A melhora iniciou em junho e fez com que Rondônia fechasse o ano com 8.469 empregos gerados, recuperando os postos de trabalhos que haviam sido perdidos no início da pandemia. Com esse desempenho, foi o segundo lugar com a menor taxa de desocupação do País (9,4%), de acordo com dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Como diz o ditado popular, os números não mentem e, no caso de Rondônia, eles mostram que o estado está conseguindo gerar empregos neste momento difícil da economia mundial, e não só isso, está também conseguindo manter ativas as empresas abertas em meio a crise provocada pelo novo coronavírus. 

Esses são, sem dúvida, números que trazem muitas esperança para o estado, pois nos faz vislumbrar um futuro promissor. Então, que venha o progresso, pois ele é o nosso porto seguro. É um sonho que acalentamos há décadas. E como diz a canção de Lô Borges/Milton Nascimento e Márcio Borges: “Os sonhos não envelhecem”.

* O autor é jornalista e editor-chefe do Diário da Amazônia

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