O Negacionismo dos efeitos climáticos e as atuais consequência

As ambições climáticas devem elevar e haverá novo comprometimento para cumprir o Acordo de Paris (2015).

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Discutir a temática ‘clima’ deixou de ser questão ambiental para ser pauta de sobrevivência humana. As reservas de alimentos estão no limite e qualquer alteração climática afeta o abastecimento em continentes ou até no Planeta inteiro. Essas mudanças comprometem plantios, desenvolvimento de plantações e interfere nos resultados das colheitas. As lavouras ficam mais expostas às pragas e todo cuidado se faz necessário para evitar fome e escassez alimentar.

Para a Organização das Nações Unidas (ONU, o ano de 2021 será determinante para futuro próximo. A entidade considera o momento ‘crucial’ para conter as consequências desastrosas das mudanças climáticas. Estão programadas diversas cúpulas para debater e encontrar soluções que serão encaminhadas aos líderes mundiais. Ao contrário das décadas passadas, agora as informações não são mais ignoradas e servem para ação imediatas. Os negacionistas que diziam que mudanças climáticas não eram importantes, submeteram a humanidade ao risco alimentar do presente. Foram quase quatro décadas de negacionismo até chegarmos a essa aflição do momento.

Na COP26 – Conferência do Clima prevista para novembro, serão apresentadas medidas ousadas a serem adotadas com materialização de mudanças radicais, conforme previsto. O lema da ONU será fazer mais e mais rápido para evitar um grande colapso na subsistência. As ambições climáticas devem elevar e haverá novo comprometimento para cumprir o Acordo de Paris (2015).

Entre as metas radicais o acordo planeja limitar o aquecimento global a menos de 2ºC acima do nível pré-industrial, enquanto os países continuam seus esforços para limitá-lo a 1,5ºC. Para a Organização Meteorológica Mundial (OMM), há pelo menos uma chance em cinco de que a temperatura média global ultrapasse temporariamente a barreira de 1,5º C em 2024.

Parecem poucos, mas essas diferenças precisam ser cumpridas, mesmo que o custo seja elevado. Ou o mundo equilibra o ecossistema, ou a humanidade passará fome por não ter alimento disponível.

O autor é Editor-Chefe do Diário da Amazônia. Comunicador Social e Marketing/ Mestre em Geografia. Atua na Gestão Estratégica e Gerenciamento de Crise!

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