Nesta segunda-feira o nível do Rio Madeira atingiu 16,27 metros em Porto Velho, segundo os dados da medição do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). De acordo com a Defesa Civil, o Rio está dentro da oscilação prevista para essa época do ano, tendo como base a série histórica.
Segundo informações do levantamento da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), nos últimos oito anos a média de volume da água foi de 15.67 metros. Em 2014 (uma das maiores cheias do Rio Madeira), entre os dias 25 e 26 de fevereiro, o volume de água chegou à marca de 18.53 metros. Já no ano seguinte, em 2015, foi de 16.57 metros. Em 2016, 12.52 metros; em 2017, 13.49 metros; em 2018, 16.23 metros; em 2019, 16.74 metros; no ano passado, foi registrado 15.47 metros e neste ano de 2021, já passou dos 15.8 metros.
No último final de semana o Governo do Estado de Rondônia, publicou no site da Secom que a programação da estratégia de trabalho para atender as centenas de famílias atingidas pela cheia do rio Madeira já foi concluída.
“A partir do momento em que o nível do rio atinge a marca de 17 metros, o Governo de Rondônia, por meio do Corpo de Bombeiros ganha a função de agente principal na política de assistência às famílias atingidas, bem como na fiscalização acerca do nível da água”. Trecho publicado no site da Secom no último dia 26 de fevereiro.
Caso a cheia do Rio Madeira aconteça novamente 1.804 famílias ribeirinhas poderão ser atingidas. Segundo a Prefeitura de Porto Velho, ainda não houve necessidade de remoção de famílias, tanto de áreas ribeirinhas quanto do perímetro urbano da Capital. Na última semana dezenas de famílias foram visitadas pelas equipes da Defesa Civil.
Autor: Larina Rosa/Diário da Amazônia
