A mudança promovida pelo governador Marcos Rocha (União Brasil) no comando da Polícia Civil causou desconforto e preocupação no primeiro escalão do governo. No último dia 6 de junho, Rocha exonerou o delegado Samir Fouad e nomeou para o cargo o delegado Jeremias Mendes de Souza, como o novo diretor Geral da Polícia Civil.
Jeremias era ex-delegado titular da Polinter. Já o delegado Claudionor Soares Muniz, da delegacia de Assuntos Penitenciários, assume como adjunto no lugar da delegada Alessandra Marcela Paraguassu Gomes.
Em entrevista ontem (24.06.25) ao jornalista Fábio Camilo, disse que a mudança foi necessária para “dar um novo gás a Polícia. Eles ficaram com medo porque eu fiz mudanças na Policia Civil”, disse o governador. “Não aceito corrupção! Se algum secretário ou servidor se corromper que responda com o seu CPF“.
Marcos Rocha disse que a escolha da sua equipe foi pessoal e não política. “Foi uma decisão pessoal e não de partido”, disse ao comentar sobre a escolha de Elias Rezende para o cargo de secretário-chefe da Casa Civil.
Ao chegar de Israel na última sexta-feira, onde estava cumprindo agenda governamental, o governador passou a visitar as emissoras de TV. Rocha está desarmando algumas bombas políticas” que foram armandas para tentar desestabilizar o seu governo.
“Quando exonero alguém do governo é porque eu perdi a confiança”, afirmou o governador, ao elogiar o ex-secretário de Cultura, Júnior Lopes. “É um cara sincero”, afirmou.
Fonte: Redação Valor&MercadoRO
