MPRO aguarda relatório da CPI dos Combustíveis finalizado em julho de 2024

A demora na entrega do documento levanta questionamentos sobre os desdobramentos das investigações e eventuais medidas a serem tomadas para corrigir as irregularidades apontadas. 

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Sede do Ministério Público de Rondônia. Foto: MPRO

Porto Velho, RO (Da reportagem local) – A promotora de justiça do estado de Rondônia, Daniela Nicolai de Oliveira, segue aguardando a entrega do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Combustíveis, concluído em junho de 2024 pela Câmara de Vereadores de Porto Velho.

O documento, lido em 2 de junho do último ano pelo ex-vereador Isaac Machado, aponta possíveis irregularidades em processos de fiscalização realizados por órgãos competentes.

Ex-vereador Isaac Machado faz a leitura do relatório da CPI

As investigações da CPI identificaram indícios de falhas na atuação de entidades responsáveis pela fiscalização do setor de combustíveis no estado. Até o momento, o relatório não foi oficialmente entregue ao Ministério Público, o que tem gerado expectativa sobre os próximos passos da promotora Daniela Nicolai no acompanhamento do caso.

A demora na entrega do documento levanta questionamentos sobre os desdobramentos das investigações e eventuais medidas a serem tomadas para corrigir as irregularidades apontadas.

Alta dos combustíveis

Em recente audiência pública na Assembleia Legislativa para tratar sobre o tema, a promotora Daniela Nicolai disse que segue aguardando o documento. A audiência foi convocada pelo deputado Alan Queiroz (Podemos).

“Agora, no início do ano, houve mais uma vez a pauta de alta de combustíveis, instauramos um procedimento e acionamos diversos órgãos. Nós temos a ANP, que é a Agência Nacional do Petróleo, que fiscaliza não só as bombas, como também o preço dos combustíveis”.

A justificativa da ANP, segundo a promotora, é que a agência está com um quadro muito reduzido de servidores e tem um escritório somente em Manaus. “Então, a gente tem o crime que é a questão de fraude de bombas de combustíveis, que é uma lei específica, e a ANP manda os relatórios periódicos, que são apurados com multas administrativas e um processo-crime. E tem também a fiscalização dos preços”, disse a promotora.

Fonte: Redação Valor&MercadoRO

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