Ji-Paraná recebe investimento de R$ 150 milhões em saneamento básico

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Na parte de baixo da tabela, estão Porto Velho, Belém, Teresina e Rio Branco, com os piores resultados

Uma equipe de engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER) realizou vistorias de fiscalização nas obras de construção da rede de esgoto, que está sendo executada em Ji-Paraná. Com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), desde 2019 o Governo do Estado vem conseguindo destravar os problemas burocráticos que impediam o início dos trabalhos.

O coordenador de fiscalização de obras vinculadas ao PAC pelo DER, engenheiro Gilson Castro de Moraes, explica que o projeto prevê o atendimento de até 80% da população da cidade, com uma rede de 400 quilômetros de tubulação de esgoto, além de toda a infraestrutura necessária para o tratamento dos resíduos coletados, em um investimento em torno de R$ 150 milhões. Até o fim deste ano, a previsão é de 50 quilômetros de tubulação assentados.

Atualmente, a empresa contratada está trabalhando com três frentes de assentamento da rede e uma quarta frente fazendo as ligações domiciliares. De acordo com o engenheiro Gilson Castro, “o trabalho está sendo feito para que, quando estiver tudo pronto, a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) só precise fazer a conexão domiciliar”.

OLHAR SOCIOAMBIENTAL

Conjuntamente, com o avanço da obra em Ji-Paraná, uma equipe socioambiental do DER também está em contato com a população diretamente afetada. Segundo a responsável técnica social do DER para os projetos do PAC, assistente social Janair Trindade, “o objetivo é fazer a conscientização das pessoas sobre o uso da benfeitoria, no caso aqui é a rede de esgoto tratado, manutenção e sustentabilidade da obra, por exemplo, sobre não jogar lixo nos vasos sanitários, entre outras tantas informações”.

Em parceria com a equipe da empresa, o trabalho socioambiental desenvolvido pelo DER conta com a produção e distribuição de material informativo, realização de palestras, seminários, divulgação nas mídias tradicionais e sociais. São informações como os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre os 100 milhões de brasileiros que atualmente vivem sem saneamento e convivem com esgotos a céu aberto.

Fonte: Secom

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