Solano Ferreira
A divulgação das notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) mostrou a importância de uma reordenação do ensino na rede pública de Rondônia. Apesar da reação positiva em diversas escolas que tiveram melhoras expressivas no Ideb, as que mais se destacaram foram as que aderiam ao modelo de TI (Tempo Integral), projeto iniciado na rede estadual de ensino em 2015. No top 10 de Rondônia, as notas estiveram entre 5,0 a 6,0.
O índice varia de 0 a 10 e a combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar as duas dimensões. A meta 6,0 em 2022 – o mesmo patamar educacional da média dos países participantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Apenas uma escola de Rondônia atingiu essa média 6,0 que foi a Escola Estadual de Ensino Médio de Tempo Integral Alejandro Yague Mayor, que aderiu ao programa Novo Tempo de ensino integral.
Os índices rondonienses demonstram que o foco nos objetivos de ensino-aprendizagem é o caminho para melhorar a qualidade da educação básica. É um trabalho em conjunto que envolvem o corpo técnico escolar, os professores, alunos, país e ações de governo no sentido de garantir a estrutura necessário para as atividades escolares de qualidade.
Com o ensino melhor teremos a garantia de um futuro mais consistente e, assim, a manutenção do atual projeto é fundamental. Faz necessário ainda buscar mecanismos para que o projeto seja sempre revisto para aperfeiçoamento constante. Também é importante evitar engodos como aprovação de alunos sem qualidade, buscando sempre motivar alunos e educadores no sentido de continuar os processos e os fluxos de maneira evolutiva do ensino. O Ideb é importante métrica para saber se as práticas escolares condizem com que são descritos nos diários e planejamentos de aulas. Com o esforço conjunto todos alcançarão a meta e depois é atuar para superar.
O autor é jornalista
