Governo disse que houve equívoco de promotor ao analisar números de UTI

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O governador Marcos Rocha, em entrevista na noite desta terça-feira na sede do Centro Político Administrativo (CPA), disse que houve equívoco por parte do promotor de Justiça, Geraldo Henrique, sobre uma suposta fraude no número de leitos para evitar regras de isolamento. “Não houve tempo nem de ouvir o outro lado”, disse o governador, acrescentando que o promotor pode ter se equivocado.

A entrevista coletiva contou com a presença do chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves e do secretario de Saúde Fernando Máximo, que admitiu que houve uma reunião com o promotor na qual o mesmo alertou sobre eventual erro. Pela manhã, o site de notícias UOL publicou matéria que governo fraudou número de leitos para evitar o fechamento do comércio.

De acordo com explicação do governador, a metodologia para confecção dos relatórios foi sendo gradualmente aperfeiçoada com vista a retratar com mais fidedignidade a realidade de ocupação dos leitos. “Eventual variação da taxa de ocupação dentro do mesmo dia não tem potencial para interferir diretamente na reclassificação dos Municípios nas fases do “Plano Todos por Rondônia” instituído pelo Decreto n. 25470, de 22-10-2020, uma vez que a metodologia utilizada para reclassificação de fase é levada em consideração, no dia da reclassificação, a média dos casos ativos de Covid dos últimos 7 dias dividido pela média dos casos ativos dos 7 dias anteriores, com dados obtidos do Sistema Nacional e-SUS”, disse. Ao final, afirmou que houve um ataque ao Estado, não ao governador. Considerou entretanto, que não houve má fé, mas falta de conhecimento técnico.

Marcos Rocha procurou defender a equipe de técnicos do Governo que atua com a pandemia. “Não é justo que os profissionais abnegados, como os técnicos que atuam há meses incessantemente nos estudos que subsidiam, de forma unicamente técnica, as tomadas de decisões ao enfrentamento à pandemia causada pela Covid-19, sejam taxados de fraudadores”.

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