Governo cria consórcio de prefeitos; salários variam entre R$ 21 e 16 mil

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Sede do Palácio do Governo de Rondônia. Foto: Daiana Mendonça

O governador Marcos Rocha (União Brasil) sancionou nesta terça-feira (19/07) a lei estadual 5.502/2022 ratificando o Protocolo de Intenções, firmado entre municípios e o estado de Rondônia para criação do consórcio público denominado Consórcio Interfederativo de Desenvolvimento de Rondônia, o Cinderondônia.

A criação do consórcio recebeu o apoio dos seguintes prefeitos: Weliton Pereira (Espigão do Oeste), Raissa Da Silva Paes (Guajará Mirim); Jeverson Luiz De Lima (Jaru); Isáu Fonseca (Ji-Paraná); Hélio Da Silva (Nova Brasilândia);  Cleiton Adriane Cheregatto (Novo Horizonte); Marcondes de Carvalho (Parecis);  Valeria Aparecida Pimenteiras);  Eduardo Bertoletti (Primavera);  Aldair Julio (Rolim de Moura); Alcino Bilac Machado  (São Francisco do Guaporé); Cornelio Duarte (São Miguel);

Assinaram ainda o protocolo os prefeitos: Armando Bernardo  (Seringueiras); Arismar Araújo (Pimenta Bueno); Jurandir de Oliveira Araújo (Santa Luzia do Oeste); Giovan Damo (Alta Floresta) Denair Pedro ( Alto alegre dos Parecis); Vanderlei Tecchio (Alvorada do Oeste); Izael Dias (Cabixi);  Valter Geraldo Queiróz (Candeias);  José Carlos Valendorff (em exercício em Cerejeiras);  Jose Ribamar (Colorado);  Leandro Teixeira (Corumbiara);  Vagner Miranda (Costa Marques); Eduardo Toshiya Tsuru (Vilhena)  Evaldo Duarte (Mirante da Serra) e  Poliana Gasqui (Vale do Paraíso).

De acordo com a lei, o Cinderondonia tem personalidade jurídica de direito público, natureza autárquica, com finalidade multifinalitária e de interesse público. Conforme apurou o site valoremercadoro.com.br,  o quadro do Cinderondônia é composto por um diretor presidente, cujo cargo em comissão será de R$ 21 mil e mais diretores executivos com salários de R$ 16 mil. Veja o quadro de salários da diretoria do Cinderondonia:

 

A tabela de cargos de emprego público

Atualmente Rondônia conta com um representante dos prefeitos. Trata-se da Associação Rondoniense dos Municípios (Arom), cuja presidência hoje está no comando de Célio Lang (Urupá).  Ao assumir a Arom, o atual presidente encontrou indícios de irregularidades na gestão da diretoria anterior e o caso foi levado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Entre os indícios de irregularidades encontrados por Célio estão a concessão de adiantamentos salariais, “sumiço” de saldo bancário a “gordas” diárias para diretores e funcionários, sem relatório de prestação de contas no ano de 2020.

Fonte: Valor&MercadorRO

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