Os municípios de Porto Velho (RO), Guajará-Mirim (RO) e Rio Branco (AC) estão no topo dos dez municípios com a pior qualidade de ar do Brasil, conforme monitoramento feito pela plataforma World’s Air Quality Index (WAQI), que cataloga a qualidade do ar no mundo desde 2007.
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Nesta sexta-feira (24.08), o governador Marcos Rocha (UB) anunciou que intensificou a mobilização de combate ao incêndio florestal do Parque Estadual de Guajará-Mirim), com o envio de mais 15 militares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia (CBMRO), além de dá robustez ao combate ao incêndio com ações integradas. O incêndio já dura mais de 30 dias.
“Estamos empenhando esforço máximo, com reforço da presença de bombeiros no parque, e atuação conjunta com diversas instituições para conter o incêndio. Temos o compromisso de tratar com agilidade e responsabilidade a defesa do meio ambiente e do bem estar social”, disse o governador.
O Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática informou que os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região amazônica são intensificados “pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas do bioma”.
Conforme a World’s Air Quality Index, dos dez municípios com a pior qualidade de ar do Brasil, oito estão localizados na Amazônia. Os dados foram divulgados no último dia 15.
São eles:
Porto Velho (228 µg/m³) – Rondônia
Guajará-Mirim (172 µg/m³) – Rondônia
Rio Branco (176 µg/m³) – Acre
Sena Madureira (158 µg/m³) – Acre
Cruzeiro do Sul (134 µg/m³) – Acre
Humaitá (173 µg/m³) – Amazonas
Tabatinga (150 µg/m³) – Amazonas
Tefé (114 µg/m³) – Amazonas
Fonte: Redação Valor&MercadoRO