Fuga de detento do Urso Branco gera segunda crise na segurança do governo Marcos Rocha

Este ano, no dia 17 de janeiro, em uma decisão administrativa, o criminoso foi retirado da cela para ficar livre no presídio Vale do Guaporé.

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A fuga de João Luiz da Silva Filho, 53 anos,  do presídio José Mário Alves, o Urso Branco, em Porto Velho, no último dia 28, abriu uma nova crise no sistema de segurança do governador Marcos Rocha (União Brasil). O detento havia sido beneficiado com cela livre há pouco mais de um mês.

O criminoso de alta periculosidade, que tem quatro homicídios em sua ficha de antecedentes, foi considerado “bonzinho”, que não oferecia nenhum risco a sociedade. O marginal foi condenado pelo assassinato do empresário Alberto de Carvalho Andreoli, na madrugada do dia 12 de abril de 2020, na capital. A vítima era filho do jornalista Paulo Andreoli.

Este ano, no dia 17 de janeiro, em uma decisão administrativa, o criminoso foi retirado da cela para ficar livre no presídio Vale do Guaporé. Com a decisão suspeita, alguns dias depois, em 28 de fevereiro, o criminoso após discussão banal, quase matou um outro apenado usando uma barra de ferro e depois fugiu tranquilamente da penitenciária Urso Branco, de onde tinha sido levado com o pretexto de realizar serviços laborais.

Caso parecido ocorreu no presídio de Mossoró

A fuga de João Luiz da Silva resgatou o caso ocorrido ano passado no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro. Os detentos, que são oriundos do Acre, estavam presos na unidade de Mossoró desde setembro do ano passado. Após 50 dias de buscas, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal recapturaram os dois homens em Marabá (PA).

Fonte: Redação e com informações do Rondoniagora

Rondoniagora.com

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