Fiero e EPL tratam sobre o planejamento do setor portuário de Porto Velho

A equipe da EPL esteve em Porto Velho para fazer um levantamento e entender a relação porto/cidade, se estendendo ao complexo portuário da Capital

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Movimentação no Porto Graneleiro de Porto Velho teve queda nos primeiros meses. Foto: Eliênio Nascimento

No intuito de levantar dados para subsidiar o planejamento de infraestrutura e logística e dos transportes, uma equipe da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, e que estão ligados ao Ministério da Infraestrutura está em Porto Velho, para fazer um levantamento e entender a relação porto/cidade, se estendendo ao complexo portuário da Capital, que é composto pelo porto organizado, os terminais de uso privativo (TUP) e as estações de transbordo de carga.

E para conhecer as necessidades e projeções de crescimento do setor industrial, a equipe esteve na Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), nesta semana. Ela foi recebida pelo superintendente da entidade, Gilberto Baptista, que na oportunidade traçou o perfil da Indústria local. Falou também do Plano de Desenvolvimento Industrial (PDI), que está baseado em seis pilares, e cuja efetivação possibilitará Rondônia atingir um nível mais elevado de crescimento.

O coordenador do trabalho, Eduardo Perez, explicou que o trabalho da EPL consiste em compreender como se dão as relações do porto com a cidade e sua realidade para se ter um entendimento do que é necessário de se fazer em investimento de melhoria nas operações portuárias para fazer frente à demanda crescente de movimentação das cargas. “Sabemos da conotação que se tem dessa necessidade de transporte de cargas, em relação à movimentação das indústrias, do uso do transporte rodoviário unido ao uso do transporte hidroviário, que engloba a cadeia logística como um todo”, afirmou.

De acordo com Eduardo Perez, dentro do que se chama instrumento de planejamento, conseguem identificar quais são os gargalos, quais fraquezas e virtudes que podem apontar, não no ponto de visto de um porto, ou terminal específico, mas da coletividade de terminais de instalações portuárias. “Diante destes resultados, podemos diagnosticar quais ações que se pode tomar em relação ao futuro”, exemplificou.

A EPL busca otimizar as informações que estão no plano mestre, no sentido que esse planejamento traga informações essenciais para entendimento de todas as variáveis, levando em conta os aspectos ambientais, as peculiaridades da região, os aspectos socioeconômicos e ciclos econômicos, que condicionaram toda a ocupação da cidade, e como essas atividades interagem com a atividade portuária.

O trabalho tem como objetivo fim, obter um diagnóstico dos capítulos do plano mestre, para numa etapa subsequente, ter um plano de ações e estratégico das ações de governo perante a iniciativa privada para fazer frente a essa movimentação futura de cargas. A equipe faz reuniões com diversos órgãos governamentais das três esferas (federal, estadual e municipal) e com entidades como a FIERO. “Se a gente conversa com a indústria, podemos sentir os fatores positivos que podem influenciar em toda essa cadeia logística no qual o estado está inserido para que se tenha um horizonte mais prático”, ressaltou.

A logística é um dos fatores determinantes para o fortalecimento industrial de Rondônia. Esta bandeira é defendida pelo presidente FIERO, Marcelo Thomé, que mantém diálogos permanentes sobre a questão com lideranças locais e, ainda, junto à Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e ministérios como da Infraestrutura e Economia.

A equipe da EPL que faz o trabalho do Plano Mestre do complexo portuário de Porto Velho é composta ainda por Elder Souza, Vagner Costa, Leonardo Garcia e Tatiana Salomão.

Fonte: Fiero

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