Inaugurado no último sábado (08.03) pelo governador Marcos Rocha (União Brasil), o Hospital de Guajará-Mirim, localizado na fronteira de Rondônia com a Bolívia, passou a ser procurado por acadêmicos de medicina que residem no interior do estado e que fazem curso de medicina na Bolívia. Nesta semana, vários políticos da região passaram a receber questionamentos sobre a viabilidade de transformar o hospital em hospital universitário.
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Na última terça-feira (11.03), a Comissão de Saúda da Assembleia Legislativa de Rondônia recebeu representantes do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (CREMERO) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O encontro serviu para tratar sobre a aquisição de um novo hospital de urgência e emergência de Porto Velho.
Segundo representantes do CREMERO, o estágio de estudantes de medicina de outros países em unidades de saúde do Brasil é ilegal. “Essa prática não tem reconhecimento no Brasil enquanto o estudante não fizer o revalida”, afirmou o CREMERO, Lucas Levi. “Em outros locais existem convênio com o Ministério da Educação”, disse o presidente, destacando que o Conselho tem fiscalizado alguns convênios firmados entre municípios e acadêmicos e faculdades.
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa esteve no exterior visitando os cursos de medicina no interior da Bolívia para verificar a estrutura das faculdades. “Encaminhamos um relatório dessas visitas à comissão de saúde e ao setor jurídico da Sesau. Tem que haver uma mudança a nível federal para trazer esse entendimento para o Estado”, disse secretário de Saúde, coronel Jefferson Ribeiro.
Redação Valor&MercadoRO