É preciso ficar alerta e não baixar a guarda

Assim como o novo coronavírus, a transmissão dessas doenças só podem ser freadas se houver um comprometimento da população com a sua de todos.

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SOLANO FERREIRA

O que está acontecendo em Ji-Paraná deve servir de alerta para o Estado de Rondônia. O índice de infestação do aedes aegypti — mosquito transmissor de doenças como a dengue, o zika vírus, a febre amarela e a chikungunya —, no município está 7,5 pontos percentuais acima do nível aceitável estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Assim como o novo coronavírus, a transmissão dessas doenças só podem ser freadas se houver um comprometimento da população com a sua de todos.

Como se sabe, o aedes aegypti se aproveita das situações propícias que, nos humanos, criamos para ele como a falta de cuidado com o lixo no quintal, com os recipientes que acumulam água que ficam espalhados pelo terreno, com a atenção devida à caixas d’águas e muitas outas medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito pela cidade.

Em tempos de pandemia como essa da Covid-19, as atenções da população têm que está redobrada. Precisamos lembrar que, assim como a doença provocada pelo novo coronavirus, as causada pelo aedes aegypti, a febre amarela e a dengue principalmente, também matam.

São todas doenças traiçoeiras que se aproveitam do nosso descaso para se manifestar de forma virulenta atacado a saúde dos mais incautos. A população precisar ter consciência de que nenhuma ação sanitária sozinha será eficaz de erradicar essas doenças se ela não fizer a parte dela. Só assim manteremos a vida das pessoas que amamos, ao invés de entregá-las para a morte. Então, fiquemos alertas sempre e nunca abaixemos a guarda para essas doenças. Só assim podemos interromper a trilha de morte que elas espalham.

O autor é jornalista

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