DNIT de Rondônia firma contrato de R$ 61,5 milhões com empresa onde empresário e engenheiros viraram réus por desvio de recursos

Os réus mandavam emitir folhas de ponto com informações falsas sobre a frequência dos funcionários.

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Trecho da BR-364, no município de Candeias. Foto Valor&MercadoRO

A Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Rondônia firmou contrato no valor R$ 61,5 milhões com a empresa Strata Engenharia Ltda, cujo empresário e engenheiros viraram réus por desvio de recursos de obras na BR-262 no Espírito Santo.

Conforme extrato publicado na edição desta segunda-feira (20.01) no Diário Oficial da União, o contrato firmado pela Superintendência do DNIT tem como objeto prestação dos serviços técnicos de apoio e assessoramento em engenharia consultiva para atuação nas áreas de planejamento e gestão pública das demandas referentes aos empreendimentos da malha rodoviária e aquaviária sob jurisdição do órgão federal no Estado.

 

Segundo apurou o site Valor&MercadoRO, o contrato tem vigência a partir de 15/01/25 a 12/01/2029.
MPF moveu ação penal contra dono e engenheiros

Conforme matéria publicada no site A Gazeta, do Espírito Santo, um vice-presidente e dois engenheiros da Strata Engenharia se tornaram réus por crime de peculato. Os três são acusados de desviar R$ 615,5 mil da obra para duplicação da rodovia BR 262, no Espírito Santo. A empresa tinha contrato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para a realização do serviço.  Os nomes dos envolvidos não foram informados.

A decisão foi da 2ª Vara Federal Criminal de Vitória, que recebeu a ação penal do Ministério Público Federal (MPF). Segundo a denúncia do órgão, os réus mandavam emitir folhas de ponto com informações falsas sobre a frequência dos funcionários.

Assim, enviavam comprovantes de uma atuação presencial de determinado número de trabalhadores que não condizia com a quantidade real. “Com a adulteração dos controles de entrada e saída de funcionários do local, os réus se apropriaram de dinheiro público que sabiam não fazer jus”, explica o MPF na denúncia.

O site Valor&MercadoRO tentou contato com a empresa Strata Engenharia, cuja sede está localizada em Minas Gerais e Brasília, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O site segue tentando buscar contato com a empresa.

Fonte: Redação Valor&MercadoRO

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