Treze pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público e 7 condenadas pelo Tribunal de Justiça por participarem de atos antidemocráticos ocorridos em novembro de 2022 em Rondônia.
Colorado do Oeste
Sete pessoas foram condenadas na Justiça no âmbito da primeira fase da Operação Eleutéria, que investigou um grupo composto de empresários, produtores rurais e um policial militar da reserva de Colorado do Oeste (a 761 km de Porto Velho).

As penas variaram entre oito anos e três anos e meio, dentre reclusão e detenção.
O grupo, denominado “Comitê do Movimento Civil de Colora do”, ordenou o bloqueio de uma rodovia e coagiu motoristas e servidores públicos.
Na avaliação do Ministério Público do Estado de Rondônia, eles ultrapassaram o
direito de manifestação e praticaram crimes.
Dano mora coletivo
Dentre os sete condenados em primeira instância, um teve a condenação confirmada pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, que determinou o pagamento de dano moral coletivo. Outras três pessoas foram denunciadas após a segunda fase de Operação Eleutéria 2.
Elas são acusadas de associação criminosa, incêndio e constrangimento ilegal durante bloqueios feitos Manifestantes foram alvo de denúncias por crimes como abolição violenta do Estado democrático de Direito e constrangimento ilegal na BR-435 em novembro de 2022.
Atentado ao Rondoniaovivo em Porto Velho
Dois suspeitos de envolvimento no atentado à sede do jornal Rondoniaovivo foram denunciados em dezembro de 2024 pelo Ministério Público do Estado de Rondônia. Eles são acusados dos crimes de dano qualificado, grave ameaça e disparos de arma em via pública. O caso aconteceu em novembro de 2022, mês seguinte às eleições, quando o prédio do jornal foi atingido por mais de dez tiros.

Teixeirópolis
Um morador da cidade de Teixeirópolis foi denunciado pelo Ministério Público Federal de Rondônia por tentativa de por governo legitimamente constituído, resistência à prisão e porte ilegal de armas de fogo.
Jaru
Em 12 de dezembro de 2022, dia da diplomação do presidente Lula, homens armados e encapuzados interceptaram um ônibus nas proximidades da cidade de Jaru e obrigaram os passageiros a descer. O objetivo seria incendiar o ônibus, repetindo atos de depredação registrados em outras cidades.

Na avaliação da Procuradoria, os fatos estariam associados a atos contra a democracia. O objetivo seria, como uso de violência e intimidação, causar uma convulsão social com objetivos golpistas.
Fonte: Redação Valor&MercadoRO com informações da Folha de São Paulo