Amazonia + 21 coloca Porto Velho na Vitrine Socioambiental

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Solano Ferreira

O evento seria presencial e traria à Porto Velho pessoas ilustres para o debate sobre as potencialidades da região mais cobiçada do planeta. Seria uma grande oportunidade para o turismo de evento, mas a pandemia alterou para um evento virtual, que ganhou ampla dimensão e está revelando que em Rondônia tem preocupação com o futuro sustentável da Amazônia Legal. O Amazônia + 21 pode se tornar um evento constante e pontuar agendas e protocolos para o desenvolvimento regional.

A proposta do evento deve atrair a atenção de investidores e pode surgir alternativas novas para impulsionar a economia regional. O fórum abre debates sobre o futuro, oportunidades e desafios em busca de um novo modelo de desenvolvimento da Amazônia com base na bioeconomia. Sabendo aproveitar o potencial natural e incrementar com tecnologias, Rondônia pode se tornar um berçário para novas propostas de economia aproveitando o que potencial da biodiversidade.

O uso adequado de recursos renováveis para a geração energética é um potencial que vem merecendo destaque nos debates do evento. A agroindústria com aproveitamento daquilo que a floresta produz somado com a produção consorciada também pode ser alternativa interessante para novos projetos. Isso não afetaria as vocações já existentes que representam a mola propulsora da economia atual com potencial crescente.

Se o Fórum Amazônia +21 seguir o foco é certo que levantará muitas discussões importantes, mas não pode deixar de valorizar a pesquisa, ciência e tecnologia em favor da vida. São elementos fundamentais para implantar políticas de desenvolvimento numa era em que a sustentabilidade é bandeira imprescindível para qualquer região ou organização que queira se manter no competitivo mercado mundial.

O autor é jornalista

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