A segunda onda e o clima de já passou

9

Conforme avalia os especialistas, o Brasil está passando pela segunda onda de contaminação pelo novo coronavirus, que gera a doença Covid-19. Em Rondônia, a segunda onda começou a ser refletida em Porto Velho, com rápida elevação de casos da doença. As unidades de saúde voltaram a ter o fluxo de pacientes semelhante ao da primeira fase, ocorrida antes do meio do ano. O que muda é que as equipes de saúde já têm maior experiência com os procedimentos, mas os riscos de mortes ainda existem. 

A melhor prevenção ainda é o distanciamento social, mas parece que a população vem confundindo controle da pandemia com o fim da contaminação. O que se vê em bares, festas familiares e até em logradouros públicos são diversas pessoas de formas badaladas se expondo e expondo outros aos riscos de contaminação. A segunda onda em todo lugar do mundo ocorre pelo mesmo descuido social daqueles que subestimam o problema.

Rondônia precisa ter cuidado para que a segunda onda não seja devastadora com a primeira. Além de centenas de mortes, a economia foi afetada e ainda está em recuperação. Muitas empresas não conseguiram reabrir suas portas e muitas oportunidades de empregos foram eliminadas. Uma segunda onda justamente o período natalino seria trágico para finalizar este ano, somando todas as perdas acumuladas desde março, quando começou a pandemia.

Conscientizar cada pessoa é um dever de todos, uma vez que, todos estão no mesmo risco. As regras de controle epidemiológico já são conhecidas, bastando o cumprimento rigoroso para que possamos atravessar essa fase sem grandes problemas. De forma prudente e com o respeito coletivo venceremos a segunda onda sem a necessidade de isolamento social. 

O autor é jornalista

Deixe seu comentário